Moro tem idoneidade moral para advogar?
Artigo publicado no Conjur
Em sua obra "O Mal-Estar na Civilização", Sigmund Freud nos brinda com a seguinte frase: "Quanto mais virtuoso o indivíduo, mais severa e desconfiadamente ela (a consciência moral) se comporta" [1].
O apontamento deixa claro que, para o pai da psicanálise, não é possível estabelecer um regramento sólido e estanque para o campo da moral. Tal parece ser a razão pela qual o conhecimento de uma mesma conduta tende a nos causar reações variadas, que vão da indiferença ao mais acentuado horror, a depender da pessoa que a pratica.
A comprovar a natureza líquida das expectativas e exigências morais, basta a consciência de que dificilmente tomamos conhecimento da situação quando nos deparamos com um morador de rua em estado de embriaguez pública, irrelevância essa que certamente seria convertida em escândalo caso o andarilho embriagado fosse pessoa investida no cargo de ministro da Suprema Corte.
Para ler a íntegra, acesse: https://www.conjur.com.br/2021-mar-10/goulart-lagonegro-jr-moro-idoneidade-moral-advogar